Editor-chefe do WikiLeaks diz que Suécia provavelmente extraditará Assange para os EUA

© SputnikEditor do WikiLeaks defende Assange em discurso fora do Tribunal de Magistrados de Westminster.
Editor do WikiLeaks defende Assange em discurso fora do Tribunal de Magistrados de Westminster. - Sputnik Brasil
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A Suécia provavelmente entregará o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, aos Estados Unidos, devido a uma história de extradição entre os dois países, disse o editora-chefe do site, Kristinn Hrafnsson, à RT.

"A Suécia não tem uma história boa quando se trata de cooperação com as autoridades dos EUA. Uma das mais vergonhosas entregas aconteceu em Estocolmo, onde um refugiado foi jogado nas mãos da CIA e voou para o Egito onde enfrentou tortura. Tudo pode acontecer", disse ele.

WikiLeaks founder Julian Assange is seen on the balcony of the Ecuadorian Embassy in London, Britain, May 19, 2017 - Sputnik Brasil
Relatos: Suécia considera reabrir investigação de abuso sexual contra Assange
A Suécia reabriu um controverso caso de estupro contra Assange. Hrafnsson chamou a decisão de politizada. O caso foi encerrado depois que um promotor sueco não encontrou provas de crime, mas foi reaberto a pedido do Reino Unido, disse ele. Londres deverá se decidir se prioriza a extradição dos EUA ou da Suécia.

"Será uma decisão política em primeiro lugar. A justiça está longe de qualquer coisa quando se trata de Julian Assange. Ele não tem justiça nenhuma", enfatizou Hrafnsson.

No começo do dia, a promotoria sueca anunciou a reabertura da investigação, pouco mais de um mês depois de Assange ter a condição de asilado destituída  pelo Equador e preso na embaixada equatoriana em Londres.

Assange se escondeu na embaixada do Equador em Londres em 2012 por temer a extradição para os Estados Unidos e enfrentar a pena de morte por vazar documentos de campos de guerra afegãos.

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