Chanceler venezuelano promete responder a possível invasão militar norte-americana

© Sputnik / Yevgeny Odinokov / Acessar o banco de imagensJorge Arreaza, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, durante coletiva de imprensa em Moscou, Rússia
Jorge Arreaza, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, durante coletiva de imprensa em Moscou, Rússia - Sputnik Brasil
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O chanceler venezuelano Jorge Arreaza disse que Caracas está pronta para qualquer evolução dos acontecimentos, inclusive se Washington decidir invadir militarmente o país bolivariano.

"Estamos prontos para qualquer cenário", disse o ministro das Relações Exteriores da Venezuela em uma coletiva de imprensa na embaixada venezuelana em Moscou, nesta segunda-feira (6), respondendo à pergunta sobre a ameaça do uso de força pelos Estados Unidos.

"Se [os EUA] optarem por meios militares, temos uma força armada, um povo, uma milícia nacional, que seria capaz não só de resistir e travar a batalha, mas até de vencer e derrotar qualquer exército, por mais poderoso que seja no mundo", complementou.

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Durante a coletiva, o ministro afirmou que a Rússia tem sido firme em seus esforços para acabar com o bloqueio econômico imposto pelos EUA à Venezuela.

Arreaza declarou que esperar criar um sistema alternativo de transações monetárias com a participação de Moscou e Pequim para poder transferir fundos e, dessa forma, contornar as restrições americanas.

"Estamos procurando maneiras alternativas de interagir com a Rússia, China e outros países amigos para, de alguma forma, contornar o bloqueio norte-americano", ressaltou.

O ministro também afirmou que Caracas espera produzir mais petróleo em seu território junto com a Rússia, além de não excluir a ampliação da missão de assistência técnico-militar russa na Venezuela.

Em 21 de janeiro, se iniciaram protestos em massa contra o recém-reeleito presidente Nicolás Maduro. A crise piorou quando o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, se autoproclamou líder interino do país no dia 23, recebendo o apoio dos EUA e outros países. Maduro segue sendo apoiado pela Rússia, China, Turquia e vários outros países.

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