Índia quer ver Paquistão rebaixado em lista de financiamento do terrorismo

© AP Photo / Anjum NaveedUm soldado do exército paquistanês de guarda no topo de uma área frontal na Linha de Controle (LOC), que divide a Caxemira entre o Paquistão e a Índia. (Arquivo)
Um soldado do exército paquistanês de guarda no topo de uma área frontal na Linha de Controle (LOC), que divide a Caxemira entre o Paquistão e a Índia. (Arquivo) - Sputnik Brasil
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A Índia deve pedir à Força-Tarefa de Ação Financeira (FATF), uma organização internacional destinada a combater a lavagem de capitais e o financiamento do terrorismo, que rebaixe a nota do Paquistão na sua lista.

A reunião da comissão está marcada para meados de maio.

"Queremos que a FATF rebaixe a nota para o Paquistão", adiantou o ministro das Finanças da Índia, Arun Jaitley, citado pela Agência Reuters.

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Em fevereiro, o órgão de fiscalização elogiou os esforços do país no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, mas criticou negativamente o ritmo geral das mudanças.

A FATF pediu a Islamabad que "conclua rapidamente seu plano de ação, particularmente aqueles com cronogramas de maio de 2019".

Qualquer potencial queda da posição do Paquistão com a FATF pode ter graves consequências para o país economicamente comprometido, uma vez que afugentaria os investidores estrangeiros.

A declaração de Jaitley veio um dia depois de o comitê de sanções da ONU ter adicionado o líder do grupo militante Jaish-e-Mohammed (JeM), baseado no Paquistão, Masood Azhar, à sua lista de terroristas.

A questão do JeM ficou em suspenso por algum tempo, já que a China estava revisando o caso de Azhar, mas acabou afirmando que não tinha objeções a tal designação.

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Nova Déli procurou marcar Azhar como terrorista desde 2016 e celebrou a decisão da ONU. Jaitley também elogiou o movimento, elogiando as sábias políticas externas do primeiro-ministro indiano Narendra Modi.

"A Índia está justificada. Masood Azhar é agora um terrorista global. A Índia está em boas mãos. Isso marca um ponto alto para a política externa do primeiro-ministro", escreveu Jaitley no Twitter.

O grupo militante Jaish-e-Mohammed é o grande responsável pelo recente surto de violência entre a Índia e o Paquistão. Foi ele o responsável por um ataque a bomba em fevereiro que ceifou vidas de 44 policiais paramilitares na parte controlada pela Índia na região da Caxemira.

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