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Bolsonaro diz que decisão sobre intervenção na Venezuela é só dele, mas acaba desmentido por Maia

© Foto / Luis Macedo/Câmara dos DeputadosPresidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia, recebe o Presidente da República, Jair Bolsonaro (arquivo)
Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia, recebe o Presidente da República, Jair Bolsonaro (arquivo) - Sputnik Brasil
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O presidente brasileiro Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que caberá a ele, de forma exclusiva, decidir como o Brasil irá se posicionar e atuar em torno da crise vivida pela Venezuela, mas a fala acabou sendo alvo do presidente da Câmara dos Deputados.

Mais cedo, em uma série de mensagens no Twitter, Bolsonaro declarou que o Brasil se solidariza com o povo venezuelano, apoiando a transição democrática e reafirmando o reconhecimento do presidente interino e autodeclarado Juan Guaidó.

Nas mesmas mensagens, ele não deixou de criticar a esquerda brasileira pelo seu apoio ao presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Mais tarde, Bolsonaro afirmou que qualquer hipótese envolvendo a Venezuela será decidida de forma exclusiva pelo presidente.

A mensagem veio poucas horas após o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, reafirmar que "todas as opções estão sob a mesa", uma retórica que procura não descartar nem mesmo uma eventual intervenção militar.

Pouco após a mensagem mais recente de Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), esclareceu que o nenhum presidente brasileiro pode intervir militarmente em outra nação sem autorização expressa do Congresso Nacional.

O "bate-boca" entre Bolsonaro e Maia no Twitter sobre a Venezuela é apenas mais um capítulo da queda de braço entre os dois, que estiveram reunidos no fim de semana em Brasília para tratar de algumas pautas que interessam ao governo federal.

Na semana anterior, Maia ressaltou que não tem um bom relacionamento com o presidente, mas que isso pouco importa para pautas importantes para o Brasil, como a Reforma da Previdência.

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