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Ex-presidente Temer vira réu em caso de subornos por decreto dos portos

© REUTERS / Adriano MachadoMichel Temer, presidente de Brasil
Michel Temer, presidente de Brasil - Sputnik Brasil
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O juiz Marcus Vinicius Bastos Rei, do Tribunal Federal de Brasília, aceitou nesta segunda-feira uma denúncia contra o ex-presidente Michel Temer no inquérito sobre supostos subornos que o emedebista teria recebido em troca de um decreto que favoreceu empresas do setor portuário.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, o juiz entendeu que a denúncia de que a acusação apresentada em dezembro do ano passado atende os "requisitos formais do Código de Processo Penal, tendo justa causa para prosseguir o processo criminal".

Além de Temer, também foram acusados o coronel João Baptista Lima Filho, amigo íntimo do ex-presidente, e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, que foi assessor de Temer durante o seu mandato como chefe de Estado, além de três executivos grupo Rodrimar, que atua no setor portuário.

Todos os citados foram acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

A defesa de Temer descreveu a imputação de "absurda" e "sem amparo" nos autos do processo.

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"A Rodrimar, que teria se beneficiado do decreto dos portos, não o foi, e isso, repita-se, está comprovado na investigação", afirmou em nota o advogado de Temer, Eduardo Carnelós.

O líder do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) foi preso em 21 de março por ordem do juiz de instrução Marcelo Bretas, que o considerou "líder de uma organização criminosa" que teria agido por 40 anos.

A investigação que levou Temer à prisão está relacionada a outro caso, referente à distribuição de propinas referentes às obras da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro.

O ex-presidente passou quatro dias em custódia no Rio de Janeiro, até que um juiz de segunda instância ordenou a sua libertação, e ele agora está em sua casa, em São Paulo.

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