Historiador revela mecanismo comum da pressão norte-americana contra Venezuela e Cuba

© Sputnik / Leo Alvarez / Acessar o banco de imagensManifestação em apoio do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, em Caracas
Manifestação em apoio do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, em Caracas - Sputnik Brasil
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As novas ações dos EUA contra Cuba estão ligadas ao fracasso da administração do presidente norte-americano, Donald Trump, em querer derrubar o governo venezuelano, disse o historiador cubano Ernesto Limia em entrevista à Sputnik.

O historiador explicou as razões das novas ações norte-americanas contra a Venezuela, incluindo o anúncio de quarta-feira (17) do secretário de Estado, Mike Pompeo, sobre a anulação a partir do dia 2 de maio de uma antiga proibição a ações civis de cidadãos norte-americanos contra empresas estrangeiras que usam propriedades confiscadas pelo governo cubano desde a revolução de 1959 de Fidel castro.

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No mesmo dia, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, anunciou a aplicação de restrições a viagens de cidadãos norte-americanos a Cuba, a redução das remessas familiares e a incorporação de novas empresas cubanas à lista de entidades proibidas em comercializar com Estados Unidos.

"As medidas contra Cuba estão ligadas a ideia dos EUA de que será muito fácil agir contra a Venezuela. Eles realmente acreditavam que poderiam derrubar a Revolução Bolivariana em 72 horas, com todos esses planos para fornecer assistência humanitária e pressão nas fronteiras com a Colômbia e o Brasil", ressaltou Limia.

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Limia comparou a situação atual com os acontecimentos ocorridos em Cuba há 58 anos, quando foi utilizada a mesma estratégia que está sendo agora aplicada contra a Venezuela, o que inclui a nomeação de um "presidente interino".

"Para isso inventaram um homem chamado Guaidó, que é o mesmo personagem de José Miró Cardona, que nós cubanos tivemos em 1961, quando ocorreu a Invasão da Baía dos Porcos", disse o historiador.

A Venezuela está envolvida em uma grave crise política desde janeiro. Junto com outros países ocidentais, os EUA apoiam Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela. Ao mesmo tempo, numerosos países, incluindo a Rússia, China e Turquia, apoiaram o presidente constitucionalmente eleito, Nicolás Maduro, criticando o amplo apoio ocidental a Guaidó.

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