Cientista político: EUA estão perdendo controle sobre situação na Venezuela

© Sputnik / Eva Marie Uzcategui / Acessar o banco de imagensApoiantes do presidente legítimo da Venezuela, Nicolás Maduro, se manifestam nas ruas de Caracas
Apoiantes do presidente legítimo da Venezuela, Nicolás Maduro, se manifestam nas ruas de Caracas - Sputnik Brasil
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Na quarta-feira (17), os EUA impuseram novas sanções contra o Banco Central da Venezuela. Entretanto o cientista político Vladimir Shapovalov afirmou ao serviço russo da Rádio Sputnik que todas as sanções que os EUA poderiam ter adotado contra a Venezuela já foram adotadas.

O presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou que as novas sanções introduzidas pelos EUA irão dar novas forças ao país.

"As sanções são absolutamente imorais. Os bancos centrais são sagrados […]. Deixem-me dizer que as sanções nos dão ainda mais forças," disse por sua vez Maduro em declarações transmitidas pela televisão estatal.

De acordo com as palavras do líder venezuelano, o Banco Central da Venezuela acabará por superar estas dificuldades.

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em Caracas - Sputnik Brasil
Maduro: Banco Central da Venezuela superará sanções dos EUA
John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, anunciou em 17 de abril a introdução de novas sanções contra o Banco Central da Venezuela. As restrições também devem advertir países terceiros, incluindo a Rússia, contra qualquer desdobramento de forças militares na Venezuela destinadas a apoiar o presidente Nicolás Maduro, disse Bolton.

O cientista político Vladimir Shapovalov, vice-diretor do Instituto de História e Política da Universidade Estatal de Pedagogia de Moscou, comentou a situação ao serviço russo da Rádio Sputnik.

Ele sublinhou que estas não são as primeiras sanções introduzidas contra a Venezuela. E que os EUA estão a pressionar Caracas de várias maneiras, inclusive usando a linguagem de ultimatos e ameaças.

"Esta [medida] tem um caráter ostensivo, e por definição não pode ter efeitos sérios. Tudo o que os EUA podiam ter feito já fizeram, só falta uma intervenção militar direta. No entanto, durante a crise que já dura há 3 meses, o presidente nomeado pelos EUA não conseguiu tomar o controle do poder do país. Sendo assim, é óbvio que os EUA estão perdendo o controle sobre a situação na Venezuela, e demonstram sua incapacidade de organizar um golpe de Estado," disse Vladimir Shapovalov.

Em 21 de janeiro começaram protestos massivos na Venezuela a favor e contra o atual presidente Nicolás Maduro. Após o início das manifestações, Juan Guaidó se declarou presidente interino. A Rússia, China e outras nações apoiam o presidente venezuelano legítimo.

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