Sonda da NASA vê lagos e oceanos em satélite de Saturno que poderiam sustentar vida

CC BY 2.0 / Kevin Gill / Cassini, Titã e Saturno
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Titã, satélite de Saturno, contém lagos, rios e oceanos profundos que poderiam dar suporte à vida, revelam cientistas.

A composição química dos oceanos de Titã não tem nada a ver com o que vemos na Terra. No satélite de Saturno não há grandes mares de água em estado líquido.

Provavelmente os oceanos de Titã tenham uma superfície densa feita de hidrocarbonetos e de metano gelado. Componentes, que juntamente com outros que lá existem, sejam vitais para a formação de vida extraterrestre, acreditam cientistas.

Líquidos densos como se fossem rios fluem nas paisagens rochosas, capazes de ter 100 metros de profundidade, de acordo com dados da sonda da NASA Cassini.

Titã tem uma composição química complexa, e cientistas pensam que o satélite seja capaz de ter vida, especialmente nos oceanos subterrâneos, informa Daily Star.

Especialistas teorizam sobre possibilidade de existência de vida alienígena no satélite de Saturno que poderia usar metano e não água como ingrediente vital.

Se não levarmos em consideração nosso planeta, Titã é o único corpo celeste onde foram encontradas provas concretas de existência de organismos líquidos na superfície.

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"Titã é o corpo [celeste] mais parecido com a Terra no Sistema Solar", disse Shannon Mackenzie, cientista do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins.

Com 5.150 quilômetros de diâmetro, Titã é maior do que Mercúrio, sendo o segundo maior satélite natural de todo o Sistema Solar, perdendo apenas para Ganimedes de Júpiter.

Os dados fornecidos pela Cassini apresentam mais provas sobre ciclo hidrológico de Titã, com hidrocarbonetos que caem das nuvens e que passam pela superfície se evaporando novamente para o céu, o que pode ser um tanto parecido com o que acontece na Terra com a água.

"Titã é um objeto muito fascinante do Sistema Solar, e toda vez que analisamos atenciosamente os dados, acabamos encontrando algo novo", disse Marco Mastrogiuseppe, cientista planetário do Instituto de Tecnologia da Califórnia.

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