Trump veta resolução do Congresso que determina a saída dos EUA da guerra do Iêmen

© REUTERS / Jonathan ErnstO presidente dos EUA, Donald Trump, com o rei saudita Salman bin Abdulaziz Al Saud em Riad, Arábia Saudita, em 21 de maio de 2017
O presidente dos EUA, Donald Trump, com o rei saudita Salman bin Abdulaziz Al Saud em Riad, Arábia Saudita, em 21 de maio de 2017 - Sputnik Brasil
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em uma carta ao Senado que vetou medida aprovada pelo Congresso para acabar com o envolvimento americano na guerra liderada pelos sauditas no Iêmen.

"Estou devolvendo sem minha aprovação, a S.J. Res. 7, uma resolução conjunta que pretende obrigar o presidente a retirar as Forças Armadas dos Estados Unidos do conflito ou de ações contra a República do Iêmen", escreveu Trump na terça-feira. "Esta resolução é uma tentativa desnecessária e perigosa de enfraquecer minhas autoridades constitucionais, pondo em risco a vida dos cidadãos americanos e bravos membros em serviço, tanto hoje como no futuro", completa o texto.

Esta foi a segunda vez desde o início do mandato em 2017 em que Trump usou o poder de veto para rejeitar uma resolução do Congresso. Anteriormente, ele barrou uma medida que revogava sua declaração de emergência nacional na fronteira dos EUA com o México. A questão acabou judicializada.

A coalizão liderada pela Arábia Saudita está envolvida na guerra civil no Iêmen desde março de 2015, quando começou a realizar ataques aéreos contra os rebeldes armados Houthi a pedido do então presidente iemenita Abd Rabbuh Mansur Hadi.

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Os combates contavam com apoio aéreo e contratos armamentistas com os EUA, mas congressistas republicanos e democratas decidiram encerrar a ajuda após o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi na embaixada saudita em Ancara. A Inteligência dos EUA e a relatoria especial da ONU sobre execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias acusam o príncipe herdeiro, Mohammad bin Salman de encomendar a morte de Khashoggi. Riad nega.

A guerra civil do Iêmen já matou mais de 7 mil mortes e deixou 20 milhões de pessoas no Iêmen em estado de urgente assistência humanitária, de acordo com estimativas da ONU.

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