EUA pretendem injetar US$ 10 bilhões na Venezuela após 'saída' de Maduro

© Sputnik / Alejandro Martinez Velez / Acessar o banco de imagensManifestante em Madri apoiando o presidente legítimo venezuelano, Nicolás Maduro
Manifestante em Madri apoiando o presidente legítimo venezuelano, Nicolás Maduro - Sputnik Brasil
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O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, afirmou que os EUA têm liderado os esforços para salvar a economia venezuelana, mas que a ajuda apenas estará disponível para o "novo governo" do autoproclamado presidente interino Juan Guaidó.

O pacote americano de ajuda comercial a Caracas seria no valor de US$ 10 bilhões (R$ 39 bilhões).

"Vamos trabalhar para tentar montar um consórcio de cerca de US$ 10 bilhões em financiamento comercial que estaria disponível para o novo governo estimular o comércio", disse o secretário durante uma coletiva de imprensa no sábado (13).

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Na quinta-feira (11), após a reunião com 20 ministros das Finanças do grupo dos chamados "Amigos da Venezuela", Mnuchin disse que os representantes concordaram em "apoiar o forte engajamento das instituições financeiras internacionais para ajudar o governo do presidente interino Guaidó na preparação de novas eleições", observando que também seria necessário um "financiamento comercial muito significativo" para revitalizar o setor privado do país.

"Continuaremos a apoiar a Venezuela em sua transição para um governo legítimo o mais rápido possível para atender às aspirações do povo por uma vida melhor e um futuro democrático", afirmou o secretário do Tesouro americano.

Mnuchin informou que as autoridades norte-americanas abordaram a questão da ajuda financeira à Venezuela com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. No entanto, o FMI ainda não concordou com a ideia.

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A crise econômica da Venezuela piorou após a autoproclamação de Juan Guaidó no dia 23 de janeiro. O país bolivariano luta contra uma altíssima inflação, que tem sido exacerbada pela turbulência política, com os EUA e seus aliados apostando em Guaidó para explorar as dificuldades econômicas e incitar um golpe contra o presidente venezuelano reeleito, Nicolás Maduro.

A escassez de alimentos e água, bem como os apagões quase diários, têm provocado a emigração em massa para países vizinhos, já que sua economia venezuelana está em farrapos.

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