'Histeria de guerra': Índia rejeita acusação do Paquistão sobre ataque iminente

© AP Photo / CHANNI ANANDA SCO ratificou na sexta-feira (10) uma resolução sobre o início dos procedimentos de expansão do grupo, abrindo a possibilidade de adesão plena da Índia e do Paquistão ao bloco
A SCO ratificou na sexta-feira (10) uma resolução sobre o início dos procedimentos de expansão do grupo, abrindo a possibilidade de adesão plena da Índia e do Paquistão ao bloco - Sputnik Brasil
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A Índia acusou o ministro de Relações Exteriores do Paquistão de provocar "histeria de guerra" depois dele afirmar, citando dados confiáveis de inteligência, que Nova Déli estava elaborando planos para atacar o Paquistão mais uma vez no final deste mês.

A Índia prepara-se para realizar outro ataque a solo paquistanês, semelhante ao ataque de Balakot em fevereiro, em algum momento entre 16 e 20 de abril, declarou chanceler paquistanês Shah Mahmoud Quraishi, citando informações de inteligência "confiáveis".

A suposta ameaça parecia tão grande para o Paquistão que a informação foi compartilhada com o Conselho de Segurança da ONU.

Já o governo indiano denunciou as acusações de Islamabad como "irresponsáveis e absurdas" e acusou seu vizinho de fazer declarações falsas para desviar a atenção do "terrorismo transfronteiriço" que o governo do primeiro-ministro Narendra Modi acredita estar no centro da disputa entre os dois Estados.

As reivindicações de Quraishi foram expressas com o "objetivo claro de estimular a histeria da guerra na região", informou o Ministério de Relações Exteriores da Índia.

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"Esse truque público parece ser um chamado a terroristas baseados no Paquistão para realizar um ataque terrorista na Índia", acrescentou a pasta.

No entanto, ao ver a declaração "histérica" como nada menos do que uma provocação, Raveesh Kumar, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Índia, enfatizou que seu país reserva o "direito de responder firme e decisivamente a um ataque terrorista transfronteiriço".

Em 26 de fevereiro, a Índia realizou greves em território paquistanês contra um campo terrorista do grupo Jaish-e-Mohammed (JeM), em resposta ao ataque de Pulwama em 14 de fevereiro, no qual um membro da Caxemira de um grupo militante paquistanês matou 40 policiais paramilitares indianos em um atentado suicida.

Em um encontro aéreo em 27 de fevereiro, um dos MiG-21 da Índia foi abatido enquanto confrontava os jatos paquistaneses que estavam realizando uma operação de retaliação na fronteira. As tensões entre as potências nucleares regionais ao longo da Linha de Controle em Jammu e Caxemira têm sido altas desde então.

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