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Crítica de Haddad à 'explosão' de Flávio Bolsonaro contra Hamas gera aviso a palestinos

© AFP 2023 / ABBAS MOMANI Palestinos seguram bandeiras nacionais em marcha pelas ruas da cidade ocupada de Ramallah pedindo pela unificação da cidade à Faixa de Gaza, 12 de janeiro de 2019
Palestinos seguram bandeiras nacionais em marcha pelas ruas da cidade ocupada de Ramallah pedindo pela unificação da cidade à Faixa de Gaza, 12 de janeiro de 2019 - Sputnik Brasil
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Hamas condenou viagem de Jair Bolsonaro a Israel, Flávio Bolsonaro desejou "explosão" do movimento islâmico em tweet e Haddad criticou a publicação que já foi apagada pelo senador. A sequência de fatos ocasionou hashtag com ar de preocupação e de apoio tanto à família Bolsonaro quanto a Haddad.

Na segunda-feira (1º), o movimento islâmico palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, criticou a viagem do presidente do Brasil a Israel, afirmando que o posicionamento de Bolsonaro "não só contradiz a atitude histórica do povo brasileiro, que apoia a luta pela liberdade do povo palestino contra a ocupação [israelense], mas também viola as leis e as normas internacionais".

As palavras foram recebidas pelo filho do presidente, Flávio Bolsonaro, da pior forma, e ele decidiu publicar no Twitter que deseja que o Hamas se exploda. A postagem do senador (PSL-RJ) foi apagada, mas teve quem conseguisse registrá-la e, além de adicionar o print da postagem, o internauta pediu ironicamente para fazerem de tudo para que o recado de Flávio não chegasse ao Hamas.

​Fernando Haddad, que concorreu à Presidência do Brasil contra Jair Bolsonaro, escreveu em tweet que o filho do presidente é um "imbecil inconsequente", adicionando uma matéria da Folha de S. Paulo sobre as palavras de Flávio em relação ao Hamas.

​Como brasileiros não perdem nunca a piada, o troca-troca de postagens e declarações ocasionou surgimento de hashtag, que basicamente tenta explicar para o movimento Hamas que teve gente que votou em Haddad, então, se for atacar, melhor ir com calma.

Na lista dos assuntos mais comentados de hoje no Twitter, a hashtag #HamasVoteiNoHaddad, que surgiu para avisar o Hamas que nem todo brasileiro quer que eles se explodam, acabou ganhando outras proporções e dividindo Brasil entre quem apoia Haddad e quem apoia a família Bolsonaro.

Há quem acuse a esquerda do Brasil de ter "ligação direta" com o terrorismo.

​Para esclarecer ao mundo para onde devem ser enviadas flores e para onde devem ser enviados foguetes, um internauta desenhou um mapa do Brasil dividindo-o com duas cores.

​Tem gente até enviando o comprovante de votação ao Hamas.

​E se o print do tweet de Flávio chegasse ao Hamas, qual seria a reação do senador?

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