Suprema Corte da Venezuela pede fim de imunidade parlamentar de Guaidó

© AFP 2023 / Ronaldo SchemidtLíder da oposição venezuelana e autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, chega à Assembleia Nacional venezuelana em Caracas, 11 de março de 2019
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O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Venezuela convocou a Assembleia Constituinte para suspender a imunidade parlamentar do autoproclamado presidente interino venezuelano, Juan Guaidó.

A decisão foi anunciada perante a imprensa pelo presidente da Suprema Corte, Maikel Moreno, e transmitida por emissoras locais na segunda-feira (1º).

"O presidente da Assembleia Nacional Constituinte será solicitado a proceder à suspensão da imunidade parlamentar de Juan Guaidó por violação das medidas impostas pelo tribunal", anunciou Moreno.

O tribunal também confirmou a proibição de o líder da oposição deixar o país sem permissão e o considerou culpado por desacato e violação de proibição.

Além disso, o tribunal confirmou sua decisão anterior sobre o bloqueio das contas bancárias e qualquer outro instrumento financeiro usados pelo líder da oposição em território venezuelano.

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A Venezuela enfrenta uma crise política aguda desde 5 de janeiro, quando Guaidó foi eleito presidente da Assembleia Nacional controlada pela oposição, que todos os outros órgãos governamentais se recusam a reconhecer desde 2016.

Em 23 de janeiro, dois dias depois que a Suprema Corte venezuelana anulou sua eleição, Guaidó se autodeclarou presidente interino do país. O presidente venezuelano Nicolás Maduro, que tomou posse para seu segundo mandato presidencial em 10 de janeiro, após vencer as eleições de maio, qualificou a decisão do líder da oposição como uma tentativa de encenar um golpe orquestrado por Washington.

Os Estados Unidos imediatamente reconheceram Guaidó, tendo outros 50 países seguido o exemplo. Rússia, China, Cuba, Bolívia e vários outros países já manifestaram seu apoio ao governo legítimo de Maduro. México e Uruguai se recusaram a reconhecer Guaidó, mas se declararam neutros e promoveram a solução da crise através do diálogo.

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