Especialista: algo deu errado no plano dos EUA e Guaidó de mudar o poder na Venezuela

© AP Photo / Ariana CubillosNicolás Maduro, presidente da Venezuela (imagem de arquivo)
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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Os planos de Washington e do líder da oposição, Juan Guaidó, que ilegalmente se autodeclarou presidente interino da Venezuela, para mudar o governo na República Bolivariana estão falhando.

Tal afirmação foi feita pelo diretor do Instituto da América Latina da Academia de Ciências da Rússia, Dmitry Razumovsky, durante uma mesa redonda no Serviço Nacional de Notícias.

"Tenho certeza que quando essa "operação", vamos chamá-la assim, foi planejada na Venezuela, ela era uma tentativa de criar um novo esquema de mudança do regime. Isso falhou porque, com todos os dados que temos, os americanos tinham um plano [que previa] que o regime de Maduro cairia rapidamente", enfatizou.

"No entanto, esse confronto continua pelo segundo mês, e este é um estado de equilíbrio muito instável. Pois os principais objetivos que Guaidó estabeleceu para si mesmo são, principalmente, a atração do exército para o seu lado e um apoio social em massa. Mas por agora eles estão falhando", destacou.

Militares americanos (imagem referencial) - Sputnik Brasil
Liquidando líder ou invadindo militarmente: possíveis cenários dos EUA na Venezuela
Ao mesmo tempo, o especialista adicionou que o exército venezuelano continua apoiando o presidente atual, Nicolás Maduro.

A crise na Venezuela aumentou em janeiro, quando Juan Guaidó foi eleito presidente da Assembleia Nacional controlada pela oposição. Ele recebeu o apoio dos Estados Unidos e de outros 54 países.

Rússia, China, Cuba e vários outros países reafirmaram seu apoio a Nicolás Maduro como o único presidente legítimo da Venezuela e pediram a não interferência nos assuntos internos do país. Maduro, por sua vez, acusa Guaidó de conspirar com os Estados Unidos para derrubar o governo legítimo do país, inclusive organizando a entrega de ajuda humanitária como parte de um plano para justificar a intervenção militar dos EUA.

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