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Chanceler brasileiro diz que russos devem deixar Venezuela se forem apoiar Maduro

© Foto / Valter Campanato/Agência BrasilO ministro do MRE, Ernesto Araújo, na cerimônia de diplomação do presidente eleito, Jair Bolsonaro, no TSE.
O ministro do MRE, Ernesto Araújo, na cerimônia de diplomação do presidente eleito, Jair Bolsonaro, no TSE. - Sputnik Brasil
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O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, disse em entrevista à Reuters esperar que Moscou reconheça que apoiar Nicolás Maduro "só vai aprofundar o colapso da economia e da sociedade da Venezuela, e que a única saída para a crise seria realizar eleições sob um governo interino liderado pelo líder da oposição, Juan Guaidó".

Segundo Araújo afirmou nesta quinta-feira, os militares russos que se encontram na Venezuela deveriam deixar o país se estiverem lá para sustentar a permanência de Nicolás Maduro na presidência.

As declarações do chanceler brasileiro seguem exigências expressas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conclamando a Rússia a "sair" da Venezuela. Além disso, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, afirmou que Washington considera a chegada de aeronaves militares russas no país latino-americano uma "provocação indesejada".

Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, em Caracas, 8 de agosto de 2017 - Sputnik Brasil
Venezuela rebate críticas ao desembarque de militares russos
No sábado, um grupo de militares russos chegou à capital venezuelana para participar de consultas com autoridades do país sobre a cooperação na indústria de defesa. De acordo com relatos da mídia, cerca de 100 militares russos chegaram a Caracas a bordo de dois aviões, que também entregaram 35 toneladas de carga.

Moscou explicou que a chegada de seus militares à Venezuela é guiada pelo legítimo acordo de defesa entre a Rússia e as legítimas autoridades venezuelanas. De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a Rússia não interfere de modo algum nos assuntos internos da Venezuela, enquanto Moscou espera que "países terceiros sigam nosso exemplo [da Rússia] e permitam que os venezuelanos decidam seu próprio destino".

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