Na região da cidade de Beira, a mais atingida pelo desastre, há 228 mil pessoas abrigadas em ambientes sem condições de higiene. A Cruz Vermelha Internacional advertiu que Moçambique enfrenta momento delicado e cercado de ameaças. Além disso, o país enfrenta problemas de abastecimento e falta comida.
Segundo dados atualizados, 446 pessoas morreram em Moçambique após a passagem do ciclone Idai. O desastre em Moçambique está sendo comparado por agências humanitárias às tragédias humanitárias do Iêmen e da Síria.
Segundo Cruz Vermelha, uma série de medidas foi adotada para impedir os surtos no país, inclusive com a instalação de dois hospitais e de campo de emergência.
Fundos de emergência devem fornecer assistência para cerca de 200 mil pessoas, enviando água, saneamento e higiene, abrigo, saúde, meios de subsistência e serviços de proteção nos próximos 24 meses.
O ciclone Idai afetou mais de 1,85 milhão de pessoas em Moçambique, de acordo com as Nações Unidas. A estimativa é que 483 mil pessoas tenham sido deslocadas pelas inundações, informou Agência Brasil.