Parlamentar russo comenta declaração dos EUA sobre direito a ataque nuclear preventivo

© AFP 2023 / ALEXANDER NEMENOVO simbólico botão de "reset" apresentado ao Ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov pela ex-secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton.
O simbólico botão de reset apresentado ao Ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov pela ex-secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton. - Sputnik Brasil
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Anton Morozov, membro do Comitê de Assuntos Internacionais da Duma de Estado, comentou em entrevista à RT as palavras do general Joseph Dunford, do Corpo de Fuzileiros dos EUA, de que Washington não deve abandonar a política de ataque nuclear preventivo.

Para o legislador russo, a declaração de Dunford confirma que a doutrina militar dos EUA, ao contrário da russa, inclui uma série de posições agressivas, que permitem usar armas nucleares.

"A prática mostra que os EUA usam sempre a força, principalmente contra os países fracos, para minimizar os seus próprios riscos ligados à participação de conflitos militares", disse o deputado, acrescentando que a Rússia, sendo um país poderoso, não está em perigo.

Morozov afirmou que Washington procura pôr em ação um conjunto de medidas para mostrar a sua superioridade militar.

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"Eles entenderam que a Rússia é um adversário sério do ponto de vista técnico-militar e se esforçarão por aumentar o seu potencial militar para manter o seu domínio e impedir mudanças no balanço de forças no mundo", concluiu ele.

No fim de janeiro deste ano, foram apresentados no Congresso dos EUA dois projetos de lei sobre a limitação do direito do presidente quanto a um ataque nuclear preventivo. Joseph Dunford declarou durante a sua intervenção que a possibilidade de os EUA lançarem um ataque preventivo torna mais difícil, para o inimigo, a tomada de decisão quanto a atacar os EUA, por isso o país não deve abandonar essa política.

Tais iniciativas não tiveram sucesso no passado, mas a situação mudou após Donald Trump chegar ao poder. Vários democratas norte-americanos opinam que é perigoso confiar o controle de armas nucleares a Trump.

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