Venezuela está a ponto de iniciar 2ª fase dos grandiosos exercícios militares

© AP Photo / Ariana CubillosSoldados durante uma parada militar na Venezuela
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Na quarta-feira (13), a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, anunciou que a segunda fase das manobras militares começaria ainda nesta semana.

De acordo com a mídia venezuelana, a segunda fase dos grandiosos exercícios militares será realizada para garantir a proteção das redes de energia elétrica e dos sistemas de abastecimento de água.

"No fim de semana que está chegando, os exercícios militares Rota de Ana Karina vão ser retomados na segunda fase", de acordo com citação da vice-presidente bolivariana na emissora estatal na quarta-feira. A primeira fase dos exercícios militares, chamada de Angostura, ocorreu em meados de fevereiro.

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O anúncio surge após o blecaute, que durou quase uma semana e que foi considerado pelas autoridades venezuelanas "sabotagem" na Hidrelétrica de Guri, responsável por 80% de toda a energia fornecida à nação.

No início desta semana, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, declarou que duas pessoas foram detidas por suspeita de tentativa de danificação da rede elétrica, acrescentado que Washington foi o principal responsável pelo blecaute.

O apagão durou praticamente uma semana, de quinta-feira (7) a quarta-feira (13), tendo atingido 21 dos 23 estados do país. Muitos pontos de extração de petróleo foram afetados pela falta de energia.

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Maduro responsabilizou os EUA pela guerra energética contra a Venezuela. Washington, por sua vez, negou qualquer tipo de participação.
O país sul-americano vem enfrentando grave instabilidade política.

No dia 5 de janeiro, o deputado Juan Guaidó foi eleito presidente da Assembleia Nacional, que desde 2016 não é reconhecida pelo governo de Nicolás Maduro, que tomou posse para assumir segundo mandato no dia 10 de janeiro.

Em 23 de janeiro, dois dias após o Supremo Tribunal ter anulado seu mandato, Guaidó se declarou presidente interino da Venezuela. Os EUA e outros 50 países reconheceram Guaidó como presidente interino. Por outro lado, países como a Rússia, China, Cuba, Bolívia e outros manifestaram apoio ao governo legítimo de Maduro.

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