Maduro: 'guerra energética' dos EUA será 'destruída'

© REUTERS / Manaure QuinteroNicolás Maduro, presidente da República Bolivariana da Venezuela, durante um discurso em Caracas (arquivo)
Nicolás Maduro, presidente da República Bolivariana da Venezuela, durante um discurso em Caracas (arquivo) - Sputnik Brasil
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A guerra sobre energia elétrica declarada pelos Estados Unidos não será bem sucedida, disse o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro de um blecaute que afetou a maior parte dos estados venezuelanos na quinta-feira (7).

Maduro também afirmou que a blecaute foi causado por uma "sabotagem" na principal usina hidrelétrica do país.

"A guerra sobre a energia elétrica declarada e dirigida pelos imperialistas dos Estados Unidos contra nosso povo será destruída. Nada e ninguém vai conquistar o povo de [Hugo] Chávez", escreveu Maduro no Twitter na quinta-feira (7).

​Mais cedo no mesmo dia, segundo a mídia local, um apagão atingiu 21 dos 23 estados da Venezuela.

Desde janeiro a Venezuela vive um aprofundamento de uma crise política interna, protagonizada pelo líder opositor de Maduro, Juan Guaidó.

Guaidó se autoproclamou presidente interino do país, em desafio ao novo mandato de Maduro, conquistado nas urnas em 2018.

Visão geral da capital da Venezuela, Caracas, durante um blecaute que atingiu diversos estados venezuelanos no dia 7 de março de 2019. - Sputnik Brasil
Venezuela é atingida por apagão e governo local fala em 'sabotagem' (VÍDEO)
Como líder da Assembleia Nacional, Guaidó considera Maduro um usurpador do poder na Venezuela, e tem buscado apoio em viagens internacionais. No entanto, o autoproclamado presidente interino o faz em desafio às proibições impostas a si pelo Judiciário venezuelano.

Estados Unidos, Colômbia e Argentina, estão entre os países que reconhecem Guaidó como líder da Venezuela e pedem a instauração de novas eleições presidenciais imediatamente no país.

Já Rússia, China, Bolívia e Cuba, mantiveram apoio ao presidente Nicolás Maduro.

Maduro já deu mais de uma declaração afirmando que as ações de Guaidó são uma tentativa de golpe orquestrada pelos Estados Unidos.

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