Netanyahu ameaça mobilizar Marinha israelense para evitar que Irã contorne sanções dos EUA

© AFP 2023 / JACK GUEZCorveta da Marinha israelense
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Anteriormente, mesmo sob a ameaça de “zerar” as exportações de petróleo do Irã, Washington garantiu a “isenção temporária” do petróleo iraniano para os principais importadores.

Estes importadores incluem a China, Índia, Itália, Japão, Coreia do Sul, Grécia, Turquia e Taiwan. Entretanto, a menos que as isenções sejam renovadas, elas podem expirar em maio.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ameaçou mobilizar a Marinha israelense para ajudar a combater que o Irã contorne as sanções norte-americanas.

"O Irã está tentando contornar as sanções através de contrabandos em suas rotas marítimas e, à medida que estas tentativas aumentam, a Marinha terá um papel mais importante no combate das ações iranianas", afirmou Netanyahu.

"Eu chamo a comunidade internacional para parar as tentativas iranianas de contornar as sanções pelo mar, e claro, por outros meios", adicionou o primeiro-ministro.

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O premiê não explicou como a Marinha israelense, que conta com navios de patrulha, mísseis de embarcações, corvetas e navios de apoio, combateria o suposto contrabando iraniano, ou se as ações incluiriam a preparação para um confronto armado direto no mar.

Atualmente, a Marinha israelense opera principalmente no mar Mediterrâneo, bem como no golfo de Aqaba e no mar Vermelho, segundo o Jerusalem Post.

Embarcar os navios mercantes em águas internacionais sem a bandeira é ilegal, conforme a Convenção sobre o Alto-mar, podendo ser interpretado como um ato de agressão.

Por sua vez, Teerã alertou repetidamente que pode recorrer ao estreito de Ormuz, um ponto estratégico do qual 20% do petróleo mundial é transportado.

A exportação de petróleo é de fundamental importância para a economia do Irã, já que o país exportou aproximadamente US$ 40,1 bilhões (R$ 154 bilhões) de petróleo bruto em 2017, contribuindo para aproximadamente 5 % do total dos suprimentos do mundo.

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