Arqueólogos encontram esqueleto de ancestral de 6,5 mil anos atrás na Alemanha (FOTOS)

© AP Photo / dpa / Daniel KarmannEsqueleto de 6,5 mil anos em uma cova em Kitzingen na Alemanha, 5 de março de 2019
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No estado alemão da Baviera, arqueólogos encontraram esqueleto bem conservado de uma pessoa do período neolítico, escreve edição Die Welt.

Vale destacar que, ao lado do esqueleto, apelidado de Fred, que viveu há 6,5 mil anos, arqueólogos encontraram um machado de pedra e sementes de cereais. Segundo o arqueólogo Scott Tucker, achados do Neolítico são raríssimos. A boa conservação do esqueleto encontrado tem a ver com a alta concentração de óxido de cálcio no solo.

Scott Tucker disse ao jornal Die Welt que Fred morreu com uns 20 a 30 anos de idade e que o esqueleto está quase intacto. Segundo o arqueólogo, ele se impressionou especialmente com os dentes brancos e retos do esqueleto. "Nunca vi nada assim antes", confessou.

© AP Photo / dpa/Daniel KarmannArqueólogo Scott Tucker e o esqueleto de 6,5 mil anos em Kitzingen na Alemanha, 5 de março de 2019
Arqueólogo Scott Tucker e o esqueleto de 6,5 mil anos em Kitzingen na Alemanha, 5 de março de 2019      - Sputnik Brasil
Arqueólogo Scott Tucker e o esqueleto de 6,5 mil anos em Kitzingen na Alemanha, 5 de março de 2019
O jornal alemão destacou que, quando Fred foi encontrado, a comunidade de viticultores decidiu examinar toda a área para construção posterior de instalações de produção de vinho. Desde novembro, arqueólogos de uma empresa privada vinham examinando uma área de 13 mil metros quadrados. 

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Arqueólogos conseguiram encontrar pratos de barro, restos de comida, conchas de água doce e outros artefatos. Além do mais, foi encontrado o esqueleto de um adolescente de 12 anos de idade e do período pré-histórico neolítico, que viveu há 4,5 mil anos, ou seja, de 2 mil anos depois de Fred.

O jornal recorda que a Baviera é o único estado federal alemão, no qual os achados arqueológicos pertencem ao proprietário da terra e não ao governo. Porém, a conservação de Fred pode sair caro para os donos da propriedade, que poderiam entregar o esqueleto para um museu.

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