Não imaginavam que Maduro pudesse resistir, diz ministro espanhol

© REUTERS / Carlos BarriaNicolás Maduro, presidente de Venezuela
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Os organizadores dos distúrbios na Venezuela não conseguiram prever as consequências dessa situação e não esperavam que o presidente Nicolás Maduro pudesse mostrar resistência, disse o ministro do Exterior espanhol, Josep Borrell.

"Talvez, quando esse processo começou, alguém por trás dele não achasse que Maduro seria capaz de mostrar resistência", disse Borrell à emissora Sexsta.

Uma série de manifestações contra o governo começaram inicialmente na Venezuela no final de janeiro, após Maduro ter feito o juramento de posse após a vitória na eleição presidencial do ano passado, que havia sido boicotada por parte da oposição do país.

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Em 5 de janeiro, o deputado Juan Guaidó foi eleito chefe da Assembleia Nacional, controlada pela oposição. A casa já não é reconhecida pelas outras áreas do governo desde 2016. Já em 23 de janeiro, dois dias depois de o Supremo Tribunal venezuelano ter anulado sua eleição, Guaidó se autoproclamou o "presidente interino" do país. Maduro qualificou o movimento de Guaidó como uma tentativa de golpe encenada por Washington.

Os Estados Unidos reconheceram imediatamente o mandato de Guaidó. Cerca de 50 outros países seguiram o exemplo. Rússia, China, Cuba, Bolívia e diversos outros países, no entanto, manifestaram o seu apoio ao governo de Nicolás Maduro.

A Espanha está entre os países que reconheceram o líder da oposição, Guaidó, apoiado pelos EUA, como presidente interino da Venezuela.

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