A mais recente das buscas, que foi realizada pela empresa americana Ocean Infinity, durou 90 dias e abrangeu 112 mil quilômetros quadrados do oceano Índico, incluindo o seu leito.
Ao se reunir pela primeira vez com a família de uma das vítimas do voo, o primeiro-ministro malaio Mahathir Mohamad prometeu continuar a procura pelo avião, que há cinco anos sumiu dos radares transportando 239 pessoas.
"Perder um avião é uma coisa, mas perder pessoas é outra […] Não dá para dormir pensando no que aconteceu, você continua se perguntando e não tem nenhuma resposta", afirmou Mohamad.
"Por favor, não desista de nós", disse Weeks em um apelo emocional ao primeiro-ministro.
O premiê malaio alega que "uma das coisas que ouviu desde o início, foi que o avião foi sequestrado", no entanto, independentemente do lugar onde tenha caído, um avião tão grande como um Boeing 777 "teria deixado sinais".
"Não há absolutamente nenhuma evidência. É estranho. É como se o avião simplesmente desaparecesse", afirmou.
Abordando a explicação, considerada a mais plausível pelos especialistas internacionais, sobre sequestro e subsequente ato de assassinato em massa cometido pelo próprio piloto do Boeing 777, o comandante Zaharie Ahmed Shah, ele rejeitou todas as especulações sobre o envolvimento do piloto no incidente.
"Estamos comprometidos em retomar a busca se houver provas confiáveis, e gostaríamos de ver que podemos encontrar o avião e dar uma conclusão às famílias", destacou o ministro.
"Se houver uma proposta e pistas confiáveis, então estamos preparados para olhar para ela. Não é como se estivéssemos sentados aqui sem fazer nada", prosseguiu, dizendo que estão "mais do que dispostos a reiniciá-la, se estivermos convencidos de que a nova tecnologia pode ser mais eficiente na busca", declarou previamente Loke durante um evento no domingo (3).
No verão de 2018, as autoridades da Malásia disseram que não conseguiram determinar a causa do desaparecimento do avião, embora tenham descartado várias possibilidades.
Os investigadores relataram que o MH370 deve ter retornado em direção à Malásia sob controle manual. No entanto, não foi determinado com exatidão se o avião estava sendo dirigido pelo piloto ou se houve qualquer interferência ilícita, levando a um "desaparecimento sem precedentes na história da aviação comercial".
A busca oficial pelo voo MH370, que custou US$ 150 milhões, foi cancelada em janeiro de 2017. O avião fazia o percurso de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo e sumiu no dia 8 de março de 2014.