EUA não ajudarão caso navios da Ucrânia entrem de novo no estreito de Kerch, segundo fonte

© Foto / Courtesy of eyewitnessNavios da Marinha ucraniana passam pelo estreito de Kerch
Navios da Marinha ucraniana passam pelo estreito de Kerch - Sputnik Brasil
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Os EUA não ajudarão o presidente ucraniano Pyotr Poroshenko se os navios da Marinha de guerra da Ucrânia entrarem mais uma vez no estreito de Kerch, informou a edição Strana.ua.

A edição ressaltou, citando um especialista norte-americano nas condições de anonimato, que a repetição do incidente provavelmente não seria apoiada pela União Europeia, pois isso poderia ser razão de cisão da posição comum em relação à Rússia.

Segundo a Strana.ua, a administração do presidente norte-americano Donald Trump pode condenar publicamente uma nova provocação da parte ucraniana, se Poroshenko ignorar a posição dos EUA.

"Eles [os norte-americanos] se recusaram a apoiar Pyotr Poroshenko de forma dura, tanto no encontro com o vice-presidente [dos EUA Mike] Pence em Munique, como por outros canais", contou o interlocutor da edição.

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Na qualidade de compensação, os EUA enviaram o destróier USS Donald Cook com mísseis Tomahawk, que permaneceu no mar Negro de 19 a 27 de fevereiro, afirmou a edição.

A fonte comentou o envio do navio norte-americano ao porto ucraniano de Odessa, desmentindo a posição do Comando dos EUA sobre uma "operação destinada a garantir a segurança no mar". Segundo o especialista, a ação foi destinada a fazer com que o presidente ucraniano pudesse falar sobre "o apoio norte-americano no mar".

Provocação no estreito de Kerch

Em 25 de novembro, três navios da Marinha ucraniana violaram as fronteiras da Rússia. Eles realizaram manobras perigosas durante várias horas sem atender às exigências das autoridades russas. Como resultado, os navios foram detidos e os marinheiros presos.

O presidente russo, Vladimir Putin, classificou o incidente no estreito de Kerch como provocação incentivada pelo presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko. Em particular, o líder russo indicou que tudo foi organizado para introduzir a lei marcial na Ucrânia e, assim, adiar as eleições presidenciais.

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