Erdogan diz que 'só a Turquia poderá controlar zona tampão no norte da Síria'

© AP Photo / Ministério da Defesa turcoIn this photo taken Thursday, Nov. 1, 2018, Turkish and U.S. troops conduct joint patrols around the Syrian town of Manbij, as part of an agreement that aimed to ease tensions between the two NATO allies
In this photo taken Thursday, Nov. 1, 2018, Turkish and U.S. troops conduct joint patrols around the Syrian town of Manbij, as part of an agreement that aimed to ease tensions between the two NATO allies - Sputnik Brasil
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A Turquia não pode confiar em ninguém para controlar a zona tampão planejada no norte da Síria, porque a região pode representar uma ameaça à segurança nacional do país, disse o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

"Não podemos confiar o controle sobre a zona, de onde uma ameaça pode ser colocada para nós pelos outros. Nós seremos os únicos a fazê-lo", disse Erdogan ao canal de televisão NTV. Segundo o líder turco, os sírios esperam que Ancara os ajude a resolver a situação no norte do país.

"Os sírios têm tanta confiança na Turquia que as tribos locais estão nos incentivando a tomar medidas na cidade de Manbij [no norte da Síria]", disse Edogan.

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Os planos para criar uma zona tampão de 30 quilômetros no norte da Síria foram anunciados pelo líder turco em janeiro, após sua conversa telefônica com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ancara insiste que a futura zona de segurança deve ser controlada pelos militares turcos.

Ancara afirma que a milícia curda que opera no norte da Síria representa uma ameaça à segurança da Turquia. Em janeiro de 2018, a Turquia lançou uma operação militar na cidade de Afrin, no noroeste da Síria, contra as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), afiliadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão listado como uma organização terrorista por Ancara.

Em dezembro passado, Erdogan anunciou que Ancara estava pronta para lançar nova ofensiva contra a milícia curda, na então Manbij, controlado pelos curdos. No entanto, o líder turco disse que a operação havia sido adiada após sua conversa telefônica com Trump, que anunciou a retirada da Tropas dos EUA da Síria após a chamada.
Damasco se opõe categoricamente à presença do exército turco ou dos EUA em territórios sírios a leste do rio Eufrates.

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