Caracas: EUA usam países caribenhos para planejar suas operações contra Venezuela

© REUTERS / Ueslei MarcelinoManifestantes tremulam um bandeirão da Venezuela em manifestação contra o presidente dos EUA, Donald Trump, em Caracas, Venezuela (agosto de 2017)
Manifestantes tremulam um bandeirão da Venezuela em manifestação contra o presidente dos EUA, Donald Trump, em Caracas, Venezuela (agosto de 2017) - Sputnik Brasil
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Os Estados Unidos utilizam os territórios de alguns países caribenhos para planejar suas operações militares contra o governo da Venezuela, denunciou a chancelaria venezuelana.

"A República Bolivariana da Venezuela manifesta a sua inquietude frente a sinais sólidos que indicam a utilização por parte dos Estados Unidos dos territórios de alguns países caribenhos como plataformas para o planejamento e organização de operações de caráter ilegal e terrorista", diz o comunicado.

A nota indica que essas operações fazem parte da estratégia dos EUA destinada a "provocar a derrubada do governo legítimo e a imposição de um governo marionete através de um esquema de intervenção direta na Venezuela".

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Caracas advertiu os governos da Dominica, Porto Rico e outros países insulares do Caribe sobre a "utilização, sem consulta, dos seus territórios para o lançamento destas condenáveis ações de força".

"Este alerta está sendo emitido com o mais absoluto sentido de responsabilidade e solidariedade, na esperança de que sirva para ativar nos povos desses países a resposta digna que a região espera deles, da confiança na importância que os povos desses países dão aos valores da democracia, autodeterminação e não intervenção", sublinha a chancelaria venezuelana.

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela recordou que, no fim de janeiro de 2014, durante a segunda cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos em Havana, a América Latina e o Caribe foram proclamados como zona de paz.

A crise política na Venezuela se agravou no final de janeiro, depois que o líder da oposição do país, Juan Guaidó, se autodeclarou presidente interino, considerando a reeleição de Maduro no ano passado como ilegítima.

Guaidó foi reconhecido pelos Estados Unidos, seguido por vários países da Europa e América Latina, entre eles, o Brasil. A Rússia, China, México, Turquia e Uruguai estão entre os que manifestaram seu apoio a Maduro como o presidente legitimamente eleito do país.

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