Trump apela a países europeus para 'tomarem de volta mais de 800 combatentes do Daesh'

© AP Photo / Alex BrandonPresidente Donald Trump
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O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu aos países europeus, particularmente, ao Reino Unido, à França e Alemanha, para tomarem de volta mais de 800 combatentes do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em muitos outros países), seus cidadãos, capturados pelos EUA na Síria, e levá-los a julgamento.

No território da Síria estão combatendo milhares de pessoas oriundas dos países europeus.

"Os EUA apelam ao Reino Unido, à França, Alemanha e outros aliados europeus para tomarem de volta mais de 800 combatentes do Daesh, capturados na Síria e leva-los a julgamento. O Califado está pronto a capitular", escreveu Trump no Twitter.

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O presidente norte-americano anunciou que os EUA não gostariam de ver os terroristas do Daesh penetrando na Europa, pois é isso que poderá acontecer.

"Nós estamos fazendo e gastando muito. É tempo de outros intensificarem seus esforços e fazerem o seu trabalho que eles são capazes de fazer", assinalou Trump.

De acordo com o jornal The Sunday Telegraph, os altos responsáveis dos EUA receiam que alguns dos 800 militantes capturados possam causar estragos a menos que os governos europeus os levem a julgamento.

A ameaça do terrorismo tem permanecido alta na União Europeia nos últimos tempos. Os países europeus têm enfrentado uma série de atentados terroristas, tais como o atentado de Manchester em22 de maio de 2017 que deixou 23 mortos.

Segundo a Scotland Yard cerca de 200 jihadistas do Reino Unido que se juntaram aos terroristas do Daesh e combateram na Síria estão vivos e possivelmente podem voltar à União Europeia, o que representa uma ameaça séria para a segurança nacional da UE.

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O conflito armado na Síria começou em 2011. A coalizão internacional liderada pelos EUA atua desde 2014 no Iraque e na Síria com o alegado objetivo de derrotar o grupo terrorista Daesh, o autoproclamado Estado Islâmico. No entanto, as ações na Síria são realizadas sem a autorização das autoridades locais ou do Conselho de Segurança da ONU.

No final de 2018, Donald Trump anunciou a vitória sobre o Daesh na Síria e subsequente retirada das tropas americanas do país árabe. No entanto, a luta contra militantes em algumas partes da Síria ainda está em andamento.

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