Presidente do Irã acusa EUA e Israel por ataque suicida contra Guarda Revolucionária

© REUTERS / Lucas JacksonO presidente iraniano, Hassan Rouhani (foto de arquivo)
O presidente iraniano, Hassan Rouhani (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O presidente do Irã, Hassan Rouhani, acusou os EUA e potências regionais, incluindo Israel, pelo ataque suicida contra os Guardiões da Revolução Islâmica do Irã ocorrido em 13 de fevereiro no sudeste do Irã, informa a televisão estatal iraniana.

Além de Israel, o presidente iraniano não nomeou outros Estados regionais que, na sua opinião, fossem responsáveis pelo ataque.

"O crime permanecerá como uma 'mancha suja' no registro negro dos principais defensores do terrorismo na Casa Branca, em Tel Aviv e em seus agentes regionais", disse Rouhani.

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A agência SANA, citando uma fonte no Ministério das Relações Exteriores da Síria, informou que Damasco condena firmemente o recente ataque terrorista no sudeste do Irã e acredita que a tragédia indica um vínculo estreito entre os terroristas, várias potências e os EUA, que tentam desestabilizar a região, informou a agência SANA na quinta-feira (14).

"A República Árabe da Síria condena firmemente o hediondo ataque terrorista que teve como alvo um ônibus que transportava membros dos Guardiões iranianos", cita a agência sua fonte.

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Também foram transmitidas as profundas condolências às famílias das vítimas e a fonte desejou uma recuperação rápida dos feridos.

Na quarta-feira (13), na província de Sistan e Baluchistão do Irã ocorreu um ataque suicida contra um ônibus do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) que matou 41 pessoas, incluindo integrantes do IRGC. O grupo extremista Jaish ul-Adl, ligado à organização terrorista Al-Qaeda (proibida na Rússia), assumiu a responsabilidade pelo ataque.

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