Sanções contra Rússia são impostas sob forte pressão dos EUA, diz Lavrov

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, comentou nesta quarta-feira (13) comentou as possíveis sanções que a União Europeia pode impor contra Moscou por conta do incidente no Estreito de Kerch. De acordo com o chanceler russo, as sanções antirrussas são impostas sob fortes pressões dos EUA.

De acordo com fontes citadas pelo Financial Times nesta terça-feira, as nações ocidentais estão "perto de concordar com novas sanções contra a Rússia" em resposta ao incidente do Estreito de Kerch.

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“Já dissemos há muito tempo que não estamos discutindo sanções com ninguém. Queremos construir nossa economia, negociar com parceiros estrangeiros normais para não depender dos caprichos de alguém. Neste caso, os caprichos daqueles que não cumpriram sua palavra, permitiram um golpe em Kiev, não fizeram a oposição cumprir acordos com o então presidente [Viktor] Yanukovich", disse Lavrov em uma entrevista coletiva.

Ele disse que considerou as sanções planejadas como um sinal de que os europeus estão novamente admitindo sua incapacidade de fazer o presidente ucraniano Pyotr Poroshenko implementar os acordos de Minsk.

"Mas também sabemos que essas sanções são tomadas sob a pressão mais forte dos EUA, o que mais uma vez mostra a falta de independência da União Europeia. É triste", destacou Lavrov.

Em 25 de novembro, três navios ucranianos violaram a fronteira nacional russa, tendo entrado em águas russas temporariamente fechadas, efetuando manobras perigosas e ignorando as exigências das tripulações de lanchas e navios russos que os estavam acompanhando. O lado russo foi forçado a utilizar armas, como resultado, três militares ucranianos ficaram levemente feridos. Todos os três navios foram detidos.

O Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia votou pela introdução da lei marcial por um prazo de 60 dias no território do país, decisão apoiada pelo presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko. Posteriormente, o prazo foi reduzido para 30 dias. O presidente russo, Vladimir Putin, relacionou o incidente com a baixa popularidade de Poroshenko na véspera das eleições presidenciais no país.

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