Embaixada e estabilização bilateral: Guaidó pretende restaurar laços com Israel

© AP Photo / Fernando LlanoJuan Guaidó, líder da oposição venezuelana
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Recentemente, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que Israel reconhece o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como presidente interino do país latino-americano.

O líder da oposição venezuelana Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente, apesar de não ter sido eleito pelo povo venezuelano, anunciou que está trabalhando para restaurar os laços do país com Israel.

A Venezuela rompeu as relações diplomáticas com Tel Aviv, durante o governo do ex-presidente Hugo Chávez, como forma de protesto contra a campanha militar israelense contra os palestinos na Faixa de Gaza em 2008-2009.

"Eu estou muito feliz por informar que o processo de estabilização das relações com Israel está em seu auge, algo que é muito importante para nós", declarou Guaidó ao jornal Israel Hayom.

Guaidó prometeu que um anúncio formal sobre o reestabelecimento dos laços bilaterais e a abertura de uma nova embaixada venezuelana em Israel ocorreria no "devido tempo".

"Primeiro e mais importante, nós queremos retomar as relações, e então informaremos vocês sobre a nomeação do embaixador em Israel, e nós esperamos que um embaixador venha para cá da parte do Estado judeu", declarou Guaidó.

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A declaração ocorreu depois que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel se juntou aos EUA, Canadá, grande parte da América Latina, incluindo o Brasil e Europa no reconhecimento do novo líder venezuelano.

A crise política na Venezuela se agravou quando a Assembleia Nacional, controlada pela oposição, declarou que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, usurpou o poder na Venezuela.

Depois disso, o líder da Assembleia Nacional se autoproclamou presidente interino do país, enquanto o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que a ação seria um golpe orquestrado pelos EUA.

Uma série de outros países reconhecem Nicolás Maduro como legítimo presidente da Venezuela, inclusive a China e Rússia, além da Itália e Grécia que mantiveram uma opinião neutra, reconhecendo que nenhum país deve interferir na política interna da Venezuela e que no país devem ser realizadas novas eleições.

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