Apelos dos EUA para 'ofensiva' contra Rússia podem levar a guerra nuclear, diz senador

© REUTERS / Corpo de Fuzileiros dos EUA/Cpl. Darien J. BjorndaNavios militares dos EUA, USS Bonhomme Richard (primeiro de baixo), e USS Boxer (segundo de cima), participam de exercícios navais com grupo de pronta-resposta da Unidade Anfíbia da Coreia do Sul, em Ssang Yong, 8 de março de 2016
Navios militares dos EUA, USS Bonhomme Richard (primeiro de baixo), e USS Boxer (segundo de cima),  participam de exercícios navais com grupo de pronta-resposta da Unidade Anfíbia da Coreia do Sul, em Ssang Yong, 8 de março de 2016 - Sputnik Brasil
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O almirante norte-americano apelou a Washington para uma "ofensiva" contra a Rússia e China. O senador russo Oleg Morozov declarou à Sputnik que tais apelos podem levar ao uso de armas nucleares.

Durante uma conferência do Conselho Atlântico, o chefe das operações navais dos EUA, almirante John Richardson, acusou a Rússia de bloquear o mar de Azov e de reforçar a sua presença militar e naval no Mediterrâneo Oriental. Richardson afirmou que, para os EUA, "chegou a hora de atacar primeiro", segundo a edição Business Insider.

"'Pressionar', 'atacar primeiro' significa de fato uma guerra, para mais sem razões visíveis, já que, no contexto da atividade militar dos EUA e da OTAN, as nossas ações parecem uma defesa mínima", declarou o senador russo Oleg Morozov, acrescentando que "qualquer conflito local entre os EUA e a Rússia pode levar ao uso de armas nucleares e a uma grande guerra".

O destróier USS John S. McCain (DDG 56) da Marinha dos EUA (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Almirante da Marinha dos EUA apela para 'ofensiva' contra Rússia e China
Segundo Morozov, tais declarações poderiam ser chamadas de "delírio de um louco", se não levarmos em consideração o sentido.

O senador espera que esses apelos não sejam ouvidos pelos que têm acesso às armas nucleares nos EUA, já que não se pode brincar com vidas humanas.

Um outro senador russo, Franz Klintsevich, aconselhou os EUA a se esquecerem do mar de Azov, visto que os EUA "não têm tal peça no seu arsenal", se usarmos os termos do xadrez.

"Nós vivemos em uma casa frágil e qualquer passo aventureiro, irresponsável, para a sua reconstrução e mudança do balanço de forças pode causar consequências graves à própria casa", assinalou Klintsevich, acrescentando que é muito estranho ouvir tais declarações de um militar de alto escalão no ativo, que deve avaliar o perigo de tais ações.

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