Ártico russo ficará sob proteção de 'guerreiros anfíbios'

© Sputnik / Anton Denisov / Acessar o banco de imagensAs provas do fuzil de assalto anfíbio ADS
As provas do fuzil de assalto anfíbio ADS - Sputnik Brasil
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O Ministério da Defesa da Rússia planeja posicionar vários grupos de fuzileiros navais e mergulhadores no Ártico para prevenir possíveis sabotagens na região. Estes militares vão operar não apenas nas bases da Frota do Norte, mas também nos lugares de posicionamento temporário de forças, na qualidade dos destacamentos móveis.

As unidades se encarregarão de proteger os navios tanto a partir de terra, como do mar, atuando em condições climáticas duras nas regiões remotas do Ártico, explica o portal Izvestia.

O primeiro grupo de "guerreiros anfíbios" já foi formado na cidade de Severomorsk no início do ano.

Para ingressar nos destacamentos, os soldados devem ter boa saúde e uma capacitação excelente. Durante o e treinamento os fuzileiros aprendem a combater os intrusos que possam ameaçar a segurança de navios, bases militares e marinheiros.

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Cada fuzileiro-mergulhador transporta armamento que pode ser utilizado tanto em terra, como debaixo de água. Trata-se de pistolas, fuzis e lança-granadas que disparam munições indicadas para as missões subaquáticas. Entre o equipamento militar há também lanchas rápidas, equipamento de desminagem, de detenção de intrusos e de combate submarino.

O especialista militar Dmitri Boltenkov indicou que as principais Marinhas do mundo possuem destacamentos de guerra subaquática.

"As operações de diversão são uma parte importante dos conflitos militares. As missões especiais contra embarcações grandes e caras podem causar danos graves ao inimigo e, como consequência, minar suas capacidades políticas, econômicas e militares", ressaltou o analista do Izvestia.

O primeiro grupo de mergulhadores militares russos foi criado em 1941 para defender Leninegrado e os navios da Frota soviética do Báltico. Em 1942, os "guerreiros anfíbios" desmantelaram a unidade de sabotadores italianos que planejava explodir pontes no rio Neva. Depois da Segunda Guerra Mundial, este grupo foi dissolvido. A história dos mergulhadores modernos da Marinha começou em 1956.

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