2 companheiros de Hugo Chávez apoiam Guaidó

© AP Photo / Fernando LlanoJuan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela
Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela - Sputnik Brasil
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Dois oficiais aposentados do exército venezuelano, companheiros do ex-presidente da república Hugo Chávez, manifestaram apoio ao líder da oposição venezuelana Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino.

Em suas mensagens de vídeo publicadas nas redes sociais, o coronel José Vásquez Álvarez e o capitão Carlos Guyon Celis pediram ao exército que derrubasse o regime do presidente Nicolás Maduro e apoiasse o governo interino.

"O atual regime destruiu o país e com ele nossas Forças Armadas nacionais. Aqueles que acreditavam em nossa herança, hoje o ditador a destruiu completamente", disse Vásquez Álvarez.

Mensagem para meus companheiros de Armas

Por sua vez, Guyon Celis pediu aos militares "para libertarem o povo venezuelano da opressão sob cujo peso eles viveram por 20 anos". "Nós, os militares, devemos desembainhar nossas espadas para quebrar as correntes que prendem nosso povo a mando dos tiranos comunistas e apoiar o novo presidente, Juan Guaidó", disse o oficial aposentado.

Esta não é a primeira vez nos últimos dias que representantes dos círculos militares venezuelanos expressam seu apoio ao líder da oposição, Juan Guaidó. No sábado (2), a imprensa local informou que o general da Força Aérea Francisco Yánes reconheceu Guaidó como presidente interino do país.

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No mesmo dia, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, fez um apelo aos militares e ao Banco Central da Venezuela para que fiquem ao lado da oposição.

Em uma recente entrevista à Sputnik, Nicolás Maduro disse que o exército demonstra lealdade às autoridades legítimas da república. O líder venezuelano considera os eventos que estão ocorrendo no país como uma tentativa de golpe de Estado que, em sua opinião, foi organizado pelos EUA com apoio de vários países europeus e governos latino-americanos.

No dia 31 de janeiro, o Parlamento Europeu solicitou à chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, e aos governos dos países membros que se juntem ao reconhecimento do líder da oposição.

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A Rússia, China, Irã e Turquia reafirmaram seu apoio ao atual governo venezuelano de Maduro, enquanto vários países latino-americanos, alinhados com os EUA e a UE, ignoraram o atual presidente eleito, expressando apoio a Guaidó.

O México e o Uruguai, no entanto, oferecem assistência para mediar uma solução política para a crise. A crise política venezuelana se agravou no dia 23 de janeiro, depois que o chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino do país durante um protesto antigovernamental realizado nas ruas de Caracas.

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