Pentágono nega envio de 5 mil soldados para Colômbia

© AP PhotoVista aérea do prédio pentagonal de cinco lados, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em Arlington, Virgínia.
Vista aérea do prédio pentagonal de cinco lados, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em Arlington, Virgínia. - Sputnik Brasil
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O chefe interino da defesa dos EUA disse não ter discutido com John Bolton, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, o envio de 5 mil soldados para a Colômbia no contexto da crise na Venezuela.

A autoridade também disse que o Pentágono está monitorando de perto os eventos na Venezuela e apóia os esforços do Departamento de Estado e do Tesouro em apoio ao autoproclamado presidente do país caribenho, Juan Guaidó.

"Obviamente, [o Departamento de] Estado e [o departamento de] Tesouro estão tomando medidas significativas para reconhecer a Assembleia Nacional [da Venezuela] e o presidente Guaidó. Estamos apoiando eles", disse o alto funcionário para a imprensa.

Assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, segura um bloco de anotações escrito 5.000 soldados para a Colômbia, durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca em Washington, EUA, 28 de janeiro de 2019 - Sputnik Brasil
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Shanahan acrescentou: "Estamos acompanhando a situação com muito cuidado e estamos observando. Estamos trabalhando em tempo real".

John Bolton foi visto em 28 de janeiro segurando um caderno amarelo com as inscrições "5 mil soldados na Colômbia".

A crise política na Venezuela se agravou no dia 23 de janeiro, depois que o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, foi empossado pela oposição como "presidente encarregado" do país.

O chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, que assumiu o segundo mandato em 10 de janeiro, descreveu a declaração de Guaidó como uma tentativa de golpe e culpou os EUA.

Parte dos países latino-americanos, alinhados com os EUA, ignoraram Maduro e expressaram seu apoio a Guaidó. México e Uruguai, no entanto, se abstiveram de fazê-lo, oferecendo-se para mediar uma solução política para a crise. Já a Rússia, China, Irã e Turquia, reafirmaram seu apoio ao atual governo venezuelano.

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