Em 25 de janeiro, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou os exercícios militares Bicentenário de Angostura 2019, que serão realizados entre 10 e 15 de fevereiro. As Forças Armadas bolivarianas vão praticar a defesa do território, costa e rios nacionais de invasores estrangeiros. Além disso, os militares revisarão mecanismo de mobilizações civil e militar.
Depois que o opositor e o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se declarou presidente interino da Venezuela e vários países o reconheceram como líder do país, Maduro declarou que as Forças Armadas do país devem estar prontas para defender a Venezuela e anunciou grandes exercícios militares.
O presidente venezuelano publicou no Twitter vídeos inspecionando as manobras militares preparatórias para o Bicentenário de Angostura 2019.
O presidente já visitou a 41ª Brigada Blindada no Forte Paramacay e a Base Naval Agustín Armario, na cidade de Puerto Cabello.
O ministro da Defesa do país, Vladimir Padrino López, declarou anteriormente que o Exército venezuelano não apoia Juan Guaidó, autoproclamado líder do país, e destacou prontidão dos militares para defender a soberania do país.
Nos estamos preparando para los ejercicios militares más importantes de nuestra historia, en homenaje al Bicentenario de Angostura. Su objetivo es acoplar toda la capacidad, operativa, organizacional, de armas y de unión cívico militar, para defender nuestra Patria. pic.twitter.com/TUsCWVn0uL
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) 27 de janeiro de 2019
Estamos nos preparando para os exercícios militares mais importantes da nossa história, em homenagem ao Bicentenário de Angostura. Seu objetivo é acoplar toda a capacidade, operativa, organizacional, de armas e de união cívico-militar para defender nossa Pátria.
Em 23 de janeiro, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino da Venezuela. Os EUA e uma série de países, inclusive o Brasil, reconheceram Guaidó como presidente da Venezuela. A Rússia e outros países, incluindo a China, Cuba, e México apoiam a permanência de Maduro.