Netanyahu: Hezbollah tem boas razões para temer a 'força de ataque mortal' de Israel

© REUTERS / Jonathan ErnstPrimeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
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As recentes ameaças expressas pelo líder do movimento libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, foram desvalorizadas pelo premiê israelense Benjamin Netanyahu, ao dizer que agora o grupo tem boas razões para temer a "força de ataque mortal" do Estado judeu.

O primeiro-ministro de Israel respondeu à declaração de Nasrullah de 26 de janeiro a uma emissora libanesa, onde este afirma que o Hezbollah e os aliados poderiam responder ao bombardeio israelense da Síria.

"Nasrallah quebrou o silêncio ontem. Ele está agora em grande perturbação por três razões", disse Netanyahu no domingo (27) durante um debate.

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Segundo Netanyahu, a primeira das razões é a recente destruição pelos israelenses dos túneis subterrâneos que o Hezbollah estava construindo para lançar grupos de sabotagem no Estado judeu, enquanto a segunda é a dificuldade financeira devido à restauração das sanções dos EUA contra o Irã, que patrocina o Hezbollah.

"Em terceiro lugar, Nasrallah está frustrado com a nossa determinação. O Hezbollah é confrontado com a força de ataque mortal das Forças de Defesa de Israel [IDF]. Acreditem em mim: Nasrallah tem boas razões para não querer sentir o poder da nossa força", disse o premiê de Israel.

Nos últimos dias Israel realizou três ataques aéreos contra alegados alvos iranianos na Síria, resultando na morte de ao menos quatro militares sírios e vários feridos.

O movimento xiita libanês sob o patrocínio iraniano foi descrito por Israel como o seu inimigo mais perigoso no Norte, apesar de, nos últimos anos, ter enviado uma parte significativa das suas forças paramilitares para a Síria em apoio ao presidente Bashar Al-Assad.

A última vez que Israel combateu contra o Hezbollah foi em 2006, e, desde o fim do conflito, as partes envolvidas têm no geral respeitado uma trégua na fronteira libanesa com Israel, mas os israelenses admitiram ter bombardeado repetidamente caravanas carregando armas que o Irã tem alegadamente tentado contrabandear através da Síria.

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