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Presidente da Vale avalia risco ambiental baixo, mas número de vítimas deverá ser grande

© AP Photo / Leo CorreaUma calavera de boi colocada em uma cerca em Paracatu, MG, em 13 de outubro de 2016. Paracatu fica na zona atingida pela lama da barragem da Samarco
Uma calavera de boi colocada em uma cerca em Paracatu, MG, em 13 de outubro de 2016. Paracatu fica na zona atingida pela lama da barragem da Samarco - Sputnik Brasil
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O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, concedeu uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, lamentou o rompimento da barragem da empresa em Brumadinho (MG) e disse que o número provável de vítimas é grande.

Segundo Schvartsman, havia cera de 300 funcionário no local do rompimento, mas a companhia não sabe o número de vítimas. Pelo menos 100 desses funcionários já teriam sido localizados.

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Segundo ele, a Vale está focada em atender as vítimas e já montou três centros de atendimento na região.

Ele acrescentou que somente uma barragem foi rompida, e não três, como informou o Ministério do Meio Ambiente. No entanto, a barragem rompida era antiga e estava desativada há 3 anos. Por isso segundo ele, o material já estaria sólido e o risco ambiental seria muito menor, do que no caso do rompimento da barragem em Mariana, ocorrido há 3 anos. No entanto, ele acredita que o número de vítimas será maior.

"A parte ambiental deve ser muito menor, mas a tragédia humana deverá ser terrível", disse o presidente da Vale.

"A chance de contaminação pequena, ou nenhuma", acrescentou.

Ao ser questionado sobre a segurança e prevenção de acidentes, Schvartsman revelou que uma auditoria foi feita na mina em 26 de setembro de 2018 e um relatório sobre estabilidade da barragem foi feito em 10 de janeiro deste ano. Ambos os estudos não demonstraram nenhum risco.

O executivo disse ser muito cedo para apurar as causas e afirmou que o foco, neste momento, são as pessoas. Ele pretende visitar a região ainda nesta sexta-feira.

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