Nas últimas décadas os cientistas têm tentado determinar a frequência com que os asteroides atingem a Terra. Para isso eles determinavam a idade das crateras formadas pela colisão dos corpos celestes com o nosso planeta.
Para resolver esse enigma, os cientistas decidiram estudar "suas congêneres" lunares. De acordo com eles, a frequência com a qual os asteroides começaram a atingir a Terra e a Lua aumentou no mesmo período. Mas, visto que o nosso satélite não está tão sujeito a processos geológicos, nele se conservaram muitas crateras.
Assim, usando a estação interplanetária Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) da NASA, eles determinaram que as crateras lunares mais antigas, formadas por asteroides, têm cerca de 1 bilhão de anos. Não obstante, na Lua existem poucas dessas crateras. A idade da maioria delas não supera 290 milhões de anos, tal como a das terrestres.
"Podemos dizer que, em tais condições o destino dos dinossauros estava predeterminado", destacou o autor do estudo, Thomas Gernon, da Universidade de Southampton (Reino Unido).