"Foi possível estabelecer que desde 1994 [José Rojas] desempenhou papel de miliciano do ELN", esclareceu o ministro da Defesa em uma coletiva de imprensa.
O atentado passou pelo menos dez meses sendo arquitetado, acrescentou o ministro.
"Em 2015, esta pessoa tentou ser incluso na lista de membros das FARC [Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia], mas foi categoricamente rejeitado pelos mesmos membros das FARC que queriam se acolher em um pacto de paz", que estava sendo negociado na época e seria assinado em 2016, explicou Botero.
Em 17 de janeiro, um carro-bomba explodiu na Escola de Cadetes da Polícia General Santander, em Bogotá, causando 21 mortes, entre eles o responsável do ataque, e 68 feridos. O condutor do carro-bomba, José Aldemar Rojas Rodríguez, de 56 anos, explodiu 80 kg de pentolite. As vítimas do ataque terrorista estão sendo identificadas.