Esse resultado foi inferior ao do ano de 2017, US$ 67 bilhões, mas o segundo maior valor na série histórica da balança, informou o Indicador de Comércio Exterior (Icomex) de janeiro divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).
Soja em grão, petróleo bruto e o minério de ferro explicam 82% das exportações brasileiras para a China, sendo a participação de cada um dos produtos de 43%, 22% e 17%, respectivamente.
O estudo destacou as "turbulências" vividas em 2018, em função das eleições e das situação internacional "conturbada", refletindo a guerra comercial entre os EUA e a China, mas demonstrou otimismo para 2019.
"Para 2019, num primeiro momento, há expectativas otimistas quanto à melhora na economia argentina, o que poderá favorecer as exportações", destacou o documento.
No entanto, as incertezas sobre a implementação de uma reforma tarifária trazem dúvidas.
"Além disso, anúncios de possíveis novos acordos e/ou revisões dos acordos existentes (Mercosul) e na agenda de relações bilaterais (China e Estados Unidos) poderão impactar os resultados da balança comercial", concluiu a pesquisa.