O salário médio das mulheres do Citi em todo o mundo foi de apenas 71% da mediana para homens, afirmou o próprio banco após análise interna. O mesmo estudo também descobriu que minorias recebem vencimentos 7% menor.
O terceiro maior banco dos EUA também disse que iria contratar mais mulheres globalmente e funcionários negros nos Estados Unidos para cargos de alto escalão.
Até o final de 2021, o Citi quer pelo menos 40% das funções no nível de vice-presidente assistente até o cargo de diretor-gerente preenchidas por mulheres. Nos Estados Unidos, a meta é que 8% destes cargos sejam preenchidos por negros.
"Sabemos que precisamos de uma abordagem abrangente para nossas iniciativas de diversidade para fazer o progresso que queremos ver", escreveu Sara Wechter, chefe de recursos humanos do Citi, em post no blog da empresa.
O Citi, juntamente com outros bancos e empresas financeiras de Wall Street, tem estado sob pressão para divulgar quanto menos paga às mulheres do que aos homens.
Um estudo de 15 anos realizado pelo Instituto de Pesquisa de Políticas para Mulheres, com sede em Washington, descobriu no ano passado que as mulheres dos EUA ganham em média 39% menos que os homens, mas que esse número aumenta quando se leva em conta o tempo investido nos cuidados da família e dos filhos.
