EUA criaram mais de 200 laboratórios biológicos militares, diz político russo

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O Conselho de Segurança da Rússia não exclui o desenvolvimento de armas biológicas de nova geração por uma série de países, entretanto, os EUA criaram mais 200 laboratórios biológicos militares por todo o mundo, inclusive na Ucrânia e outros países vizinhos da Rússia, declarou o secretário da entidade russa, Nikolai Patrushev.

"O alarme maior é suscitado pelo desenvolvimento de tecnologias biológicas que podem ser consideradas como investigações de duplo propósito. Nós não excluímos a possibilidade de desenvolvimento de armas biológicas de nova geração por uma série de países", disse Patrushev em entrevista ao jornal Rossiyskaya Gazeta.

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Segundo ele, os EUA colocaram em funcionamento mais de 200 laboratórios biológicos militares por todo o mundo, inclusive em países da Comunidade dos Estados Independentes, na Ucrânia, Geórgia e Afeganistão.

"A sua atividade tem pouco em comum com a ciência pacífica. A preocupação maior é suscitada pela realização neles de experimentos com seres humanos. Então, o reforço do controle de epidemiologia e das pesquisas científicas na esfera da segurança biológica ganham uma atualidade cada vez maior", assinalou.

A Rússia expressou por mais de uma vez sua preocupação por causa da atividade do Pentágono instalando seus laboratórios médico-biológicos perto da fronteira russa. Em 2015, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia chamou a atenção para o Centro de Pesquisas de Saúde Pública Richard Lugar, nos arredores de Tbilisi, onde atuava uma divisão de investigação médica das forças terrestres dos EUA.

Moscou admite que as autoridades norte-americanas e georgianas procurem esconder a verdadeira atividade dessa subunidade militar dos EUA que estuda doenças contagiosas especialmente perigosas. A Geórgia considera esses receios infundados e afirma que o laboratório realiza exclusivamente pesquisas cientificas.

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