Coreia do Sul deixa de rotular norte-coreanos como 'inimigos'

© AP Photo / Pyongyang Press Corps Pool Presidente sul-coreano Moon Jae-in e líder norte-coreano, Kim Jong-un, durante cerimônia de boas-vindas no Aeroporto Internacional Sunn em Pyongyang, na Coreia do Norte
Presidente sul-coreano Moon Jae-in e líder norte-coreano, Kim Jong-un, durante cerimônia de boas-vindas no Aeroporto Internacional Sunn em Pyongyang, na Coreia do Norte - Sputnik Brasil
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A Coreia do Sul passou a rotular a Coreia do Norte como “inimigo” em 1995, expondo a tensão entre ambos os países.

As terminologias são utilizadas como uma fonte de hostilidade entre as Coreias, com o Norte é utilizada como provocação, demonstrando o quão "hostil" é Seul. Entretanto, essa é a primeira vez desde 2010 que o Livro Branco de Defesa sul-coreano não rotula a Coreia do Norte como "inimigo".

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O Ministério da defesa sul-coreano afirmou que as armas de destruição em massa da Coreia do Norte continuam sendo uma ameaça à "paz e segurança na península coreana", mas, na realidade, o relatório de 2016 descrevia ataques cibernéticos e provocações militares como as principais ameaças para a segurança do país.

Segundo o ministério, o rótulo de "inimigo" ou de "principal inimigo" não está ligado apenas às ameaças norte-coreanas, mas também outras ameaças não militares. Esse é o primeiro Livro Branco a ser divulgado pela administração do presidente Moon Jae-in, que assumiu o cargo em maio de 2017 e reaproximou ambas as Coreias, segundo o portal Bloomberg.

A divulgação do relatório surgiu no momento em que os líderes dos EUA e da Coreia do Norte tentam realizar um segundo encontro, no qual, Kim Jong-un pretende obter resultados que ajudem na resolução do impasse nuclear na península coreana.

Além disso, o relatório é concluído com a afirmação de que o líder norte-coreano concordou estabelecer uma nova relação com os EUA, além da "total desnuclearização" durante a cúpula de junho, onde se encontrará com Trump.

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