"As medidas iniciais foram tomadas para criar um moderno combustível de 20 por cento [de urânio enriquecido] e estamos à beira [de produzi-lo]", disse Salehi, citado pela Associated Press, observando que o Irã não precisa mais depender da engenharia reversa das tecnologias estrangeiras.
"Fizemos esse progresso na ciência nuclear e na indústria que, em vez da engenharia reversa e do uso de projetos por outros, podemos projetar novos combustíveis", disse Salehi.
O Irã tem permissão para produzir combustível nuclear sob certas condições que devem ser aprovadas por um grupo de trabalho convocado pelos signatários do acordo nuclear de 2015, também conhecido como Plano de Ação Integral Conjunto.
O JCPOA foi aceito com a condição de que o Irã não enriquecesse urânio acima de 3,67%. O Irã estava chegando a 20% antes do acordo. Washington retirou-se do Plano Conjunto de Ação Conjunta (JCPOA), o marco do acordo de 2015 sobre o programa nuclear do Irã, em maio passado, e reintroduziu uma série de duras sanções contra a República Islâmica desde então. A retirada foi criticada pelos outros signatários do JCPOA, incluindo Rússia, China e várias potências europeias, que se esforçam para salvar o acordo.