Projetado com novíssimas tecnologias, mas já obsoleto: que podem fazer EUA com caça F-35?

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Caça norte-americano F-35 Lightning II - Sputnik Brasil
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Em teoria, o caça americano F-35 foi fabricado usando as tecnologias aeronáuticas mais avançadas. Então, por que a Força Aérea dos Estados Unidos já está considerando substituí-lo?

A indústria de guerra é um setor que está se desenvolvendo com extrema rapidez. A Rússia e a China já testaram mísseis hipersônicos inovadores. O gigante asiático também pode estar testando um novo canhão de trilho eletromagnético. Além disso, muitos países procuram aperfeiçoar os lasers para poder abater drones, mísseis e aeronaves.

A "guerra" para a qual o F-35 foi projetado parece ter acabado mesmo antes de começar. Em vez disso, o futuro pertence aos drones, às velocidades hipersônicas e à inteligência artificial, escreve o jornal Warwick Daily News.

E esses são os elementos que a Força Aérea dos Estados Unidos deseja incorporar ao protótipo de seu novo caça. No entanto, tendo em conta o tempo que levou para o F-35 ser finalmente posto em serviço, é possível que a nova aeronave não se torne uma realidade em um futuro próximo, destaca a mídia australiana.

Os EUA já estariam trabalhando no desenvolvimento do Penetrating Counter Air (PCA), como os americanos chamam o seu projeto de caça de sexta geração. No entanto, o dinheiro necessário para que isso aconteça fará com que as despesas do F-35 — atualmente o programa de defesa mais caro da história — pareçam insignificantes.

Segundo as estimativas do Escritório de Orçamento do Congresso estadunidense, o PCA teria um preço de cerca de US$ 300 milhões (R$ 1,1 bilhão) por unidade, ou seja, seria três vezes mais caro que o F-35. Além disso, os EUA precisarão de cerca de 414 aeronaves desse tipo para substituir os atuais F-15C/D e F-22.

"A Força Aérea poderia decidir que o novo projeto da aeronave PCA é inacessível e optar por comprar mais F-35A", destacou o Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA.

O Warwick Daily News considerou que uma das opções que hoje têm os EUA é "continuar fazendo o que já estão fazendo: prolongar a vida das aeronaves mais antigas, atualizar seus aviônicos e sensores e esperar que todos os inimigos potenciais façam o mesmo".

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