Rússia acusa EUA de 'ofensiva indisfarçada contra soberania da Venezuela'

© REUTERS / Marco BelloPresidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante coletiva de imprensa no Palácio de Miraflores em Caracas, 12 de dezembro de 2018
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante coletiva de imprensa no Palácio de Miraflores em Caracas, 12 de dezembro de 2018 - Sputnik Brasil
Nos siga no
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia condenou veementemente as tentativas dos EUA de formarem um governo venezuelano alternativo, sufocando o país latino-americano com sanções.

"A linha descarada de Washington de formação inconstitucional de estruturas alternativas de governo da Venezuela, as tentativas de, ignorando a realidade, designar autoridades venezuelanas como legítimas e negar isso a outras, sufocando o país com sanções, levando a uma deterioração da situação socioeconômica e atingindo dolorosamente os bolsos dos venezuelanos comuns, é uma ofensiva indisfarçada contra soberania da Venezuela", escreve o comentário no site do ministério russo.

Recentemente, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, havia discutido por telefone a situação na Venezuela com o presidente da oposição da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaido, que até há poucos dias chefiava o parlamento do país.

O presidente chinês Xi Jinping com o presidente da Venezuela Nicolás Maduro durante a visita do último à China - Sputnik Brasil
Isolamento regional fará Maduro aprofundar relações com Rússia e China, diz professor
Em 2017, o presidente venezuelano Nicolás Maduro convocou uma Assembleia Nacional Constituinte, totalmente controlada pelo governo, não podendo a Assembleia Nacional tomar decisões políticas.

"É necessário promover a busca pela concórdia interna, unindo os esforços do governo e da oposição para reduzir as tensões, melhorar a situação do país e governar nos princípios de união. Naturalmente, na condição de todas as forças políticas do país observarem a Constituição e a legislação atual", diz o comunicado.

A reeleição de Nicolás Maduro em 20 de maio e sua subsequente posse, na quinta-feira (10), têm sido muito criticadas pelos países vizinhos.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Grupo de Lima não reconheceram os poderes do presidente eleito, enquanto o Paraguai rompeu as relações diplomáticas com o país.

Os EUA também assumiram uma posição semelhante, aumentando as sanções e pressionando Caracas.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала