O grupo revelou documentos e faturas que, segundo Anonymous, revelam que o projeto Integrity Initiative efetua a análise das atividades da RT usando dinheiro dos contribuintes do Reino Unido.
O grupo também divulgou dois relatórios sobre as atividades da RT. Um deles, compilado por Al-Tahat, representa uma avaliação da RT no Oriente Médio e no Norte da África, elaborado em abril de 2018. O outro, cujo autor não é revelado, é dedicado aos princípios de divulgação de notícias via redes sociais e reconhece os sucessos nas redes sociais da RT e da Sputnik.
Os hackers chamaram o primeiro relatório de "Planos para se opor à RT" e o segundo relatório como "Razões pelas quais eles se opõem à RT".
Um dos relatórios é datado de abril, enquanto a data de criação do outro artigo não foi especificada. As faturas são datadas de 15, 18 e 21 de abril.
Segundo um dos relatórios, "a RT é atualmente vista como a fonte mais confiável que dá 'o outro lado da história'" e segue os desenvolvimentos recentes na região, especialmente devido ao fato de que os intelectuais locais terem por muito tempo enfrentado o predomínio da narrativa ocidental e "sua principal preocupação agora é ver um lado diferente do argumento".
O outro artigo detalhava os sucessos da RT e da Sputnik nas redes sociais em meio à "crescente desconfiança perante a mídia ocidental entre os ocidentais".
Além disso, os documentos revelam que os funcionários do Integrity Initiative apelaram às autoridades britânicas para expulsarem diplomatas russos anos antes do incidente em Salisbury com envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha, declarando a necessidade de criar uma "catástrofe" para impulsionar o fortalecimento da capacidade de defesa britânica.