Falando em uma reunião do gabinete na Casa Branca, o presidente Donald Trump confirmou sua decisão sobre a retirada das tropas norte-americanas da Síria, país que ele caracterizou como "perdido há muito tempo".
"Não estamos falando de vastas riquezas. Estamos falando de areia e morte. Estou saindo, estamos saindo da Síria. Não queremos a Síria", disse Trump. Ao mesmo tempo, o presidente destacou a prontidão de "proteger" as forças curdas apoiadas pelos EUA frente à retirada das tropas norte-americanas, processo que, segundo Trump, aconteceria "dentro de algum tempo".
No seu Twitter Trump indicou de que sua decisão de retirar as tropas americanas da Síria estava certa, e que os militares americanos voltariam para casa "com a vitória" sobre o Daesh. Donald Trump adicionou que, se tivesse sido outra pessoa a fazer o que ele fez na Síria, essa pessoa seria considerada um herói nacional.
Mas, ao mesmo tempo, esta decisão foi criticada por alguns políticos norte-americanos, por exemplo, pelo secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, que anunciou que sua posição não estava mais alinhada com a de Trump e Brett McGurk, enviado presidencial especial para a coalizão norte-americana na Síria, tendo apresentado a demissão.