'Não queremos a Síria': Trump defende sua decisão de retirar tropas americanas do país

© AP Photo / Arab 24 networkPatrulha dos EUA na Síria (foto do arquivo)
Patrulha dos EUA na Síria (foto do arquivo) - Sputnik Brasil
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Em 19 de dezembro Washington anunciou que retiraria cerca de 2000 militares americanos da Síria nos próximos meses. O presidente Donald Trump justificou esta medida afirmando que as forças americanas haviam alcançado o objetivo de derrotar o Daesh e que agora podiam voltar para casa.

Falando em uma reunião do gabinete na Casa Branca, o presidente Donald Trump confirmou sua decisão sobre a retirada das tropas norte-americanas da Síria, país que ele caracterizou como "perdido há muito tempo".

"Não estamos falando de vastas riquezas. Estamos falando de areia e morte. Estou saindo, estamos saindo da Síria. Não queremos a Síria", disse Trump. Ao mesmo tempo, o presidente destacou a prontidão de "proteger" as forças curdas apoiadas pelos EUA frente à retirada das tropas norte-americanas, processo que, segundo Trump, aconteceria "dentro de algum tempo".

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Ele afirmou que nunca deu um prazo de quatro meses para essa retirada. Seus comentários foram feitos alguns dias depois de o jornal The New York Times ter citado dois funcionários do governo dos EUA dizendo que Trump iria dar ao Pentágono cerca de quatro meses para retirar as tropas americanas da Síria, se referindo à reunião de Trump com o tenente-general Paul J. LaCamera, quando Trump teria dito que as tropas poderiam ter alguns meses para garantir uma "saída sucinta".

No seu Twitter Trump indicou de que sua decisão de retirar as tropas americanas da Síria estava certa, e que os militares americanos voltariam para casa "com a vitória" sobre o Daesh. Donald Trump adicionou que, se tivesse sido outra pessoa a fazer o que ele fez na Síria, essa pessoa seria considerada um herói nacional.

Mas, ao mesmo tempo, esta decisão foi criticada por alguns políticos norte-americanos, por exemplo, pelo secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, que anunciou que sua posição não estava mais alinhada com a de Trump e Brett McGurk, enviado presidencial especial para a coalizão norte-americana na Síria, tendo apresentado a demissão.

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