Poroshenko anuncia deslocação de tropas paraquedistas para costa do mar de Azov

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Pyotr Poroshenko, presidente da Ucrânia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Kiev está deslocando unidades de paraquedistas para a costa do mar de Azov e mar Negro, declarou o presidente ucraniano Pyotr Poroshenko durante a sua visita à parte da região de Donetsk controlada pelas autoridades ucranianas.

Segundo o presidente ucraniano, entre outros serão deslocados, por via aérea, destacamentos da 95ª brigada, que também reforçarão a defesa da costa, comunicou um canal de TV ucraniano.

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Poroshenko acrescentou que, depois da imposição da lei marcial, foi realizado o treinamento em prazos curtos das brigadas que defendem o flanco mais perigoso.

O líder ucraniano assinalou que o exército foi posto em prontidão de combate. Adicionalmente, foram acionados o Serviço de Fronteiras, a Guarda Nacional e o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), acrescentando que a proteção da fronteira nacional foi reforçada.

O deputado russo Aleksandr Sherin opina que a declaração de Poroshenko é mais uma forma de elevar a sua popularidade e um pretexto para prolongar a lei marcial. Segundo ele, a decisão não é adequada do ponto de vista militar, nem do ponto de vista de ações militares táticas ou estratégicas.

"O que ele anuncia lembra um jogo de computador de uma pessoa que nunca serviu no exército", disse o político russo.
Provocações no mar Negro

A situação na região se agravou depois que três navios da Marinha ucraniana atravessaram a fronteira da Rússia, violando assim o direito marítimo. Em 25 de novembro, as embarcações entraram em águas temporariamente fechadas e efetuaram manobras perigosas, ignorando as exigências da Guarda Costeira russa.

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A Guarda Costeira russa se viu obrigada a usar armas. Em seguida, os três navios ucranianos foram apreendidos e as tripulações foram detidas. O lado russo abriu um processo criminal por violação da fronteira.

Após o incidente, o parlamento ucraniano aprovou a imposição da lei marcial em 10 regiões da Ucrânia por 30 dias.

Segundo o líder russo, a ação hostil ucraniana no mar Negro está associada à baixa popularidade do presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, em vésperas das eleições.

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