Turquia decide adiar operação militar na Síria

© REUTERS / Yasin BulbulTurkish President Tayyip Erdogan addresses his supporters upon his arrival at Esenboga Airport in Ankara, Turkey, April 17, 2017.
Turkish President Tayyip Erdogan addresses his supporters upon his arrival at Esenboga Airport in Ankara, Turkey, April 17, 2017. - Sputnik Brasil
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O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, declarou ter decidido adiar o início da operação militar na Síria, após conversa telefônica com o presidente dos EUA, Donald Trump.

Na semana passada, Erdogan declarou que o exército turco estaria em prontidão para iniciar o mais breve possível uma operação militar contra as forças das Unidades de Proteção Popular curdas (YPG), ao lado oriental do rio Eufrates.

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Por outro lado, Ancara acusou Washington, em diversas ocasiões, de fornecer armamentos para as forças curdas, que a Turquia classifica de organização terrorista e de braço armado do proibido Partido dos Trabalhadores do Curdistão. 

Com essa justificativa, os militares turcos já realizaram uma série de operações militares contra curdos em território sírio.

"Finalmente ouvimos palavras sinceras das autoridades dos EUA, que nós deram esperança. No entanto, em função das experiências ruins no passado, recebemos essas novas com certa cautela. A decisão sobre a operação ao oriente do Eufrates já está tomada. No entanto, após conversa com Trump e com os últimos acontecimentos, decidimos adiar o seu início", disse Erdogan durante um discurso em Ancara. 

Na quarta-feira, Trump anunciou a vitória sobre o Daesh na Síria e disse que esse era o único motivo da presença das tropas americanas no país. Mais tarde, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, informou que os EUA iniciaram a retirada de suas tropas da Síria. Ela acrescentou, no entanto, que a vitória sobre o Daesh não significa o fim da atuação da coalizão internacional.

A agência Reuters, citando fontes oficiais, relevou que todos os funcionários do Departamento de Estado dos EUA serão removidos da Síria durante 24 horas, e todos os militares americanos deixarão o país no período entre 60 e 100 dias.

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